UCEM T-18.III.3. A verdade tem corrido ao teu encontro desde que a chamaste. Se conhecesses Quem caminha a teu lado no caminho que escolheste, o medo seria impossível. Não conheces porque a jornada para a escuridão foi longa e cruel e entraste profundamente nela. Um leve piscar dos teus olhos, há tanto tempo fechados, ainda não foi suficiente para te dar confiança em ti mesmo, há tanto desprezado. Vais ao encontro do amor ainda odiando-o e terrivelmente temeroso do seu julgamento sobre ti. E não reconheces que não tens medo do amor, mas apenas do que fizeste do amor. Estás avançando rumo ao significado ao amor e te distanciando de todas as ilusões com as quais o cercaste. Quando recuas para a ilusão o teu medo aumenta, pois lá há poucas dúvidas de que o que pensas que ele significa é amedrontador. No entanto, o que é isso para nós que viajamos em segurança e velozmente para longe do medo?
O Pequeno Jardim
É apenas a consciência do corpo que faz o amor parecer limitado. Pois o corpo é um limite para o amor. A crença no amor limitado foi a sua origem e ele foi feito para limitar o ilimitado. Não penses que isso é apenas alegórico, pois ele foi feito para limitar a ti. E possível que tu, que te vês dentro de um corpo, conheças a ti mesmo como uma ideia Tudo o que reconheces identificas com coisas externas, algo fora de ti. Não podes sequer pensar em Deus sem um corpo ou alguma forma que pensas reconhecer. O amor não conhece corpos e alcança todas as coisas criadas como ele próprio. Sua total falta de limites é o seu significado. Ele é completamente imparcial no que dá, abrangendo apenas para preservar e manter completo aquilo que quer dar. No teu reino diminuto tu tens tão pouco! Nesse caso, não deveria ser para lá que deverias chamar o amor para que ele entre? Olha para o deserto —seco e improdutivo, alquebr...
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